Medicamentos não recomendados para indivíduos com Síndrome de Down
Texto Original extraído do ESPAÇO XXI
1.Todos os derivados
atropínicos (fonte: Centro
de Estudos e Pesquisas Clínicas de São Paulo Ltda, Dr. Zan Mustacchi, pediatra especializado, R.
Morishigue Akagui, 59, São Paulo, SP, fones: (011) 5229141 e 8150589).
A atropina - assim como outros medicamentos
anti-colinérgicos - é frequentemente usada antes de cirurgias. Também é
empregada para espasmos intestinais e problemas de bexiga. A sensibilidade das pessoas com Síndrome de Down a estes medicamentos deve-se à eficiência
extrema de acetil-colina em seus organismos. (Fonte: Kent McLeod, bioquímico do
Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996);
2.Os colírios à base de
atropina devem ser
igualmente evitados. Utilizados por oftalmologistas para dilatar as pupilas um
exames de fundo de olho.Devido ã hipersensibilidade apresentada pelos
portadores se Síndrome de Down ao princípio ativo da atropina, os
oftalmologistas devem optar por colírios SEM esta substância.(fonte: Dr Ruy do
Amaral Pupo Filho, pediatra e pai de uma menina portadora de Síndrome de Down,
tel.:(013)2349167 );
3.Todos os medicamentos à
base de Trimetropin,
porque provocam alterações no desenvolvimento mental (fonte: Universidade
Federal do Rio de Janeiro, UFRJ, Prof. Dr. José Carlos Cabral de Almeida) Os
nomes comerciais de medicamentos à base de Trimetropin , no Brasil, são:
Amplectrin
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Assepium
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Bacgem
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Bacgerm
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Bactrex
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Bactricin
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Bactrim (*)
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Bactrizol
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Balsiprim
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Benectrin
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Diastrin
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Dientrin
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Dispeptrim
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Duoctrin
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Entercal
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Enterotrin
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Espectrin (*)
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Geltex
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Geltrim
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Imuneprim
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Infectrin
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Intestozol
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Kelfizina
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Lipadrim (*)
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Pectrasol
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Primazol
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Pulkrin
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Pulmotrin
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Reivax
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Selectrin
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Septiolan (*)
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Septra
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Septricin
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Stoptil
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Stopil
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Sulfaxol
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Supristol
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Suss
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Trimesulf
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Trimexasol (*)
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Trizol
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Urizal
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Urobactrex
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Uro-bactrim
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Uroctrin
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Urofar
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Uro- Infectrin
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Uro-Geltrim
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Uro-Septiolan
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Uro-septra
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Uroseptricin
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Urotal
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Utrim
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(*)
Medicamentos com formulação pediátrica :
Fonte: Dicionário de Especialidade Médica 83/84
4.O remédio Epasmo-Luftal é contra indicado porque pode piorar a
hipotonia da musculatura intestinal das pessoas com Síndrome de Down
propiciando ou agravando a obstipação intestinal (intestino preso), já
frequente nestas crianças (fonte.: Dr Ruy do Amaral Pupo Filho, pediatra e pai
de uma menina portadora de Síndrome de Down, tel.: (013) 2349167);
5.Methotrexate. Devido à maior incidência de leucemia
entre portadores de Síndrome de Down, este medicamento é frequentemente usado.
No entanto, a droga é antagonista do ácido fólico, que as pessoas com Síndrome de Down já têm em menor quantidade e assimilam menos ao ingerir
alimentos. (Fonte: Kent McLeod, bioquímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado
na newsletter Bridges, outubro de 1996);
6.Antibióticos à base de
sulfa. Causam maior
incidência de brotoejas, exantemas e distúrbios de comportamento.Qualquer
composto à base de enxofre provoca efeitos adversos em portadores de Síndrome
de Down, dada a dificuldade de seu organismo em filtrar estes compostos do
sangue e eliminá-los eficientemente. (Fonte: Kent McLeod, bioquímico do
Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro de 1996);
7.Anestésicos, drogas
psicoativas e medicamentos de uso prolongado - De modo geral, o organismo humano elimina drogas em
duas fases. Na segunda fase, a droga é conjugada ou ligada a uma das três
substâncias fabricadas pelo organismo para torná-la solúvel em água e
eliminá-la facilmente pelas vias urinárias. Duas dessas substâncias são
conhecidas: glutathione e sulfato. Ambas são insuficientemente produzidas no
organismo de portadores de Síndrome de Down. A terceira substância ainda não
foi suficientemente estudada. Isso significa que qualquer droga administrada a
um portador de SD terá 2 de suas 3 vias de eliminação comprometidas. A droga permanecerá por mais
tempo no organismo, com efeitos - benéficos ou colaterais potenciais -mais
prolongados. Precauções e atenção especial são recomendados, portanto, na
administração de anestésicos, remédios de uso prolongado, drogas psicoativas e
medicamentos com períodos terapêuticos pré-determinados. (Fonte: Kent McLeod,
bioquímico do Laboratório Nutri-Chem, publicado na newsletter Bridges, outubro
de 1996).